Sunday, October 22, 2017

REGIONALIZAÇÃO E (DES)CENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS?

- Artigo publicado no Público: https://www.publico.pt/2017/10/20/politica/opiniao/regionalizacao-e-descentralizacao-de-competencias-1789662
- Artigo publicado no Observador: http://observador.pt/opiniao/regionalizacao-e-descentralizacao-de-competencias/#
- Artigo publicado Diário As Beiras: http://www.asbeiras.pt/2017/10/opiniao-regionalizacao-e-descentralizacao-de-competencias/

Deliberadamente, ou não, a Regionalização e a Descentralização de competências do Estado passou, literalmente, ao lado da recente campanha autárquica. Independentemente dos resultados eleitorais já conhecidos, o longínquo Referendo de 1998, afeto à temática da Regionalização, permaneceu em “banho maria” nas aspirações do atual executivo até, pelo menos, ao momento pós-autárquico que atualmente vivemos.

O Conselho de Ministros aprovou a 16 de fevereiro de 2017 a Proposta de Lei N.º 62/XIII, a qual prevê a transferência de competências para as Autarquias Locais e Entidades Intermunicipais. Em documento com a mesma data, emanado pelo Gabinete do Ministro Adjunto, é dito, em referência à Proposta de Lei citada que “este pacote de Descentralização, previsto no Programa do XXI Governo Constitucional e encarado como pedra angular da reforma do Estado, tem em vista reforçar e aprofundar a autonomia local, através da transferência de competências da administração direta e indireta do Estado para órgãos mais próximos das pessoas”.

Entre outras áreas, prevê-se a transferência para as Autarquias e Entidades Intermunicipais de um conjunto de competências em áreas como a educação, saúde, ação social e áreas portuárias. Antes de mais, dizer que a minha posição é favorável à Descentralização, ou seja, à transferência de competências, e por inerência de maior autoridade e responsabilidade, da tutela para entidades locais/regionais. Justifico esta minha posição pela maior celeridade na ação e na tomada de decisões, pelo facto de proporcionar decisões mais ajustadas às condições locais/regionais, pela maior proximidade do poder local com os seus munícipes, e, não menos importante, pelo facto de libertar a tutela para outro tipo de decisões, vincadamente estratégicas para o país e indutoras de uma visão conceptual do Estado. Subsidiariamente, o novo fluxo de competências locais/regionais a instituir poderá contribuir para a formação e desenvolvimento pessoal dos quadros envolvidos no processo, proporcionando um aumento do nível de motivação e de cooperação inter-regional. Contudo, apesar destas e de outras virtudes da descentralização, existem riscos inerentes. À partida, numa fase inicial do processo, a eventual ausência de monitorização nacional poderá desvirtuar os objetivos da tutela. Por outro lado, acaso a transferência de autoridade e responsabilidade não seja clara, transparente e percebida pelas entidades locais/regionais, a uniformidade de ações e políticas de âmbito nacional poderá estar em causa e gerar conflitos institucionais.

Dito isto, dado o contexto autárquico atual, deverá ser acautelado um conjunto de aspetos na salvaguarda do interesse público, sob pena de alavancar alguma falta de transparência autárquica que é manifestamente refletida no Índice de Transparência Municipal (ITM). É preocupante a falta de transparência de um grande número de Autarquias, sendo que as questões que se colocam são as seguintes: (i) será que as Autarquias estão preparadas para acolher a transferência de competências? (ii) será que o Estado fará uma mera passagem de testemunho ou estará a preparar ações específicas para a transferência de competências para as Autarquias? (iii) em função da heterogeneidade autárquica em matéria de transparência, haverá maior cuidado da tutela no processo de descentralização nalgumas entidades locais/regionais deficitárias naquela matéria? (iv) no âmbito do processo em causa, estarão planeadas ações de capacitação interna em função das especificidades locais/regionais? Em face dos objetivos da reforma em causa, a não serem acauteladas as questões suscitadas, temo que a falta de transparência de muitas Autarquias seja contraproducente.

Pese embora a evolução significativamente positiva da média do ITM (aumento de 22,4 pontos entre 2013 e 2016), a ausência de 'informação relevante, fidedigna, atempada, inteligível e de fácil acesso sobre formato, desempenho e gestão do bem público' ainda vigora em inúmeras Autarquias (em 2016, a média do ITM foi de 52,4 pontos em 100 pontos possíveis, sendo a mediana de 47,7 pontos).

Descentralizar competências para as Autarquias e Entidades Intermunicipais? Reitero a minha posição afirmativa, acrescentando que poderá ser relevante para o desenvolvimento do país como um todo, mas apenas considerando o conjunto de ressalvas referidas e em estrito respeito face às idiossincrasias locais/regionais. Caso contrário, o Estado irá transferir competências, vulgo poder, para algumas Autarquias que teimam em não tornar públicos os atos, decisões e processos de governação, em claro prejuízo do erário público e colocando em causa princípios de equidade, igualdade ou de justiça social. 

Thursday, September 14, 2017

Jotinhas (parte II)

    
            Munidos de autenticidade disfarçada, fazem lembrar esquemas piramidais religiosamente arquitetados para se servirem da democracia, infelizmente, não para a servir.



Existem-nos de diversas estirpes:
(i)                  No topo, vemos os que estudaram em boas Faculdades e que, logo à saída com o almejado canudo, possivelmente ainda sem tempo ou cultura de festejo, seguem direitinhos para Belém sem dar Cavaco a alguém. Enquanto assessores do Presidente da República Silva, dada a sua enorme experiência a jogar ao jogo da Rata, a comer tremoços ou a beber água mineral sem gás, são merecedores do cargo que ocupam! Estes preciosos predicados aplicam-se também aos ilustres Especialistas que grassam por aí, os quais deixam a vida académica (finalizando, ou não, o curso) diretamente para a política - qual linha de produção eficiente! 
(ii)                A seguir vêm os que, começando cedo a sua vida académica, religiosa e política, tiraram cursos de 3ª/4ª linha em ‘ilustres’ escolas do ensino superior e a quem, um dia, os tubarões do partido que representam, pese embora a sua jovialidade latente, endereçaram um convite para assumir a Presidência. Podia ser a presidência da Associação Columbófila de Freixo de Espada à Cinta ou a presidência da Associação das Bolas de Berlim (normalmente com creme putrefacto) ou mesmo a presidência da ilha da Berlenga - faltam lá são gaivotas! -, mas sempre na linha de um cunho religioso. Afinal, o cunho religioso mantém-se mas a presidência é outra.    
(iii)               No terceiro piso da pirâmide surgem os que não puderam (por vicissitudes familiares e/ou por falta de condições financeiras) ou porventura não quiseram estudar. Tardiamente – se nunca tarde para aprender, sendo que a aprendizagem depende muito do ensino ministrado! -, enveredaram por cursos de 3ª/4ª linha porque, com ou sem experiência no jogo da Rata, na rapidez a comer tremoços ou na ingestão de água mineral sem gás, o propósito principal não é académico mas sim político - nem é preciso carregar no botão do elevador (social) que ele sobe! Invariavelmente finalizado tão exigente curso, apesar de outrora por breves instantes alguns terem metido a “mão(zinha) na massa”, os padrinhos do topo da pirâmide tratam da sua ascensão. Se será enquanto Especialista a dar milho aos pardais ou como Caçador de caracóis em Lisboa – afinal naquela Costa ribeirinha há muito Ministério e especialidades de corrida por apetrechar internamente! – é uma ainda uma incógnita para o comum dos mortais. Por outro lado, têm sempre a alternativa de amolador de tesouras com especialidade em contabilidade de canecas. Certo é que, para estes senhores, afinal os doutores e futuros doutores deste país, há, felizmente, sempre emprego – trabalho não (!) porque independentemente das funçõs referidas, deve ser respeitada a equidade nas diversas profissões enunciadas, e como o caracol é um bicho bastante irrequieto e difícil de apanhar...
(iv)            Por último, na base da pirâmide, surgem todos os que veem ser bem sucedidos os exemplos explicitados anteriormente e não querem ficar no rés-do-chão/cave. Afinal, independentemente da vasta experiência na apanha de gambozinos ou do empenho literal nos estudos iluminados sobre a rotatividade do sol em torno da Terra, a partidarite, primeiro a nível local, depois a nível nacional, parece dar os seus frutos – lembro-me sempre das Kunamis do ‘sketch’ dos Gato Fedorento; a propósito segue o ‘sketch’ das listas partidárias dos Gato!     









Tuesday, September 05, 2017

Impossibilidades?

"O que mais desespera, não é o impossível. Mas o possível não 
alcançado."


Kumu

Museu de Arte Moderna - Tallinn

Friday, September 01, 2017

Jotinhas

Jotinhas, invariavelmente insatisfeitos com a profissão que têm, com a remuneração do seu trabalho e/ou frustrados do curso (de terceira linha) que tiraram, se é que alguns o chegaram a tirar. A política é reveladora de Portas irrevogavelmente escancaradas para chegar ao pote, mesmo que, irrevogavelmente, sempre o neguem, na flor da sua juventude, poder vir a fazer carreira política no futuro. 
Louve-se Passos, esse brilhante aluno da Universidade Lusíada com um curso de licenciatura finalizado aos 36 anos, que não se fez rogado, logo desde tão tenra idade dedicado moço nas lides partidárias. Ou a latente inocência de Sócrates e Relvas, ainda rapazolas, que eventualmente terão frequentado a Universidade de Verão, a qual, sem saberem ao que iam, os brindou com um canudo para a eternidade. O pote por aí continua, bem como a ingenuidade que os jotinhas tentam transparecer enquanto procedem ao seu devido assalto! Enfim, a política de assalto ao pote (dos jotas) e a dos comuns mortais - qual zona de contraste!

PS: As juventudes partidárias devem de existir numa lógica de novas ideias, contributos alternativos aos partidos que representam, etc. Mas, infelizmente, o que vimos assistindo é a uma espécie de elevador social político para conseguirem o que o complicado labirinto da vida não lhes concedeu.

Saturday, August 12, 2017

PENICHE - AROMA PATCHOULY, NAFTA E FEZES DE CÃES

No Porto da Areia Norte, existem placas afixadas na praia de uso balnear canino mas ninguém cumpre! 
Eu acredito em magia mas há uma pergunta que se me ocorre fazer: sendo obrigatório apanhar os dejetos dos cães, como é que os donos o fazem se os cães andam praia fora sem trela? Se calhar vão ao cheiro do seu cão/cadela...
Outrora, o Porto da Areia Norte já sofreu com esgoto doméstico, o recente derrame de 3 toneladas de nafta, citando JJ, foram "peaners" (de que ninguém fala) e agora ainda temos as fezes dos cães a completar a orquestra balnear.
Será que nesta brilhante ideia da CMP ninguém pensou nas pessoas que frequentam aquela praia? Ninguém pensou que seria imperativa vigilância permanente para que as regras fossem cumpridas?
De facto, a zoologia tem predicados úteis para qualificar o comportamento de certas pessoas; é mesmo de se lhes passar brilhantina no pêlo!






Tuesday, August 01, 2017

PENICHE, A CAPITAL DA NAFTA

Volvido praticamente um mês, face à gravidade da alegada descarga de 3 toneladas de nafta - com a 'finesse' de lhe chamarem hidrocarbonetos -, muito pouco foi feito pela empresa Plastimar e pelas entidades competentes nacionais (Agência Portuguesa do Ambiente) ou locais (Câmara Municipal de Peniche e pelo Capitão do Porto de Peniche). Acresce a isto, dizer que continua a propagação de nafta (será mesmo nafta?) pelas praias de Peniche porque o epicentro da descarga continua imundo e, contrariamente ao que vem sendo afirmado pelas entidades locais competentes, a área não está circunscrita. Aliás, o tubo da descarga de nafta hoje estava a tirar um líquido meio transparente – porventura, tratar-se-á de água mineral natural por isso comecem a trazer garrafões para enchimento, qual praia da Almagreira! É ainda de sublinhar que, além da ISO 9001, a empresa Plastimar é certificada com a ISO 14 001 (Sistema de Gestão Ambiental) o que não deixa de ser surreal em face do nefasto impacto ambiental que continua a proliferar pelas praias de Peniche, com a conivência das já citadas autoridades nacionais e locais. Andei pelo terreno e, conforme atestam as fotografias, cerca de uma dúzia de sacos pretos que continham pedras com nafta ainda se encontravam na praia – certamente à espera que uma ondulação maior à preia-mar os leve! – e outra dúzia concentrados acima da arriba. No entanto, segundo declarações oficiais de diversas entidades, “estão a ser feitos os possíveis”. A minha pergunta é simples: e se nada fizessem, não seria praticamente igual? Ainda hoje, em conversa com um surfista local de quem sou amigo, me foi dito que já há pedaços de nafta no Baleal e até no Secret.



PS1: Fotos da praia do Abalo, da MN e da areia da Papôa (01/08/2017). 

PS2: Fotos dedicadas aos magníficos fotógrafos de Peniche que mostram as nossas maravilhas de lente grande em riste, mas que, perante um atentado ambiental desta magnitude, continuam com o dedo sobre a lente como se nada fosse...






















Tuesday, July 11, 2017

Schiuuu, é interesse... perdão, segredo!

O derrame de, pelo menos, três toneladas de nafta em Peniche no dia 6 julho a (quase) todos calou! A liberdade de nada dizer assiste-nos a todos. 

Já a liberdade de falar, mesmo quando nada se diz,
Ou a liberdade de calar, quando se pensa ganhar com isso,
Será, porventura, interesseira, não?  
A propósito, a liberdade, tolhida pelo medo, será liberdade?

Como diz Galeano - e eu poupo-vos aos adjetivos qualificativos de personalidade! -, talvez sejam 'pessoas' que "não têm uma glândula, que na verdade é bem rara que se chama consciência!" 

Tanta massa crítica em Peniche no domínio da biologia marinha, tantos fotógrafos munidos de lentes fantásticas com belíssimas fotos de Peniche, tanto folclore com a Capital da Onda, mas a cidade perdura praticamente muda face ao incidente gravíssimo que ocorreu.  

Infelizmente, não me espanta pois parece que "uma mão lava a outra e as duas lavam a cara".         



Monday, July 10, 2017

ATENTADO AMBIENTAL EM PENICHE!

Segundo notícia do jornal Público, ocorreu em Peniche (praia do Abalo) um derrame de três toneladas de nafta na passada quinta-feira, dia 6 de julho. Este autêntico atentado ambiental, proveniente da empresa Plastimar-indústria De Plásticos Penichense Lda, deve mobilizar-nos a todos porque é a saúde pública de quem frequenta aquelas praias (banhistas, pescadores, surfistas) que está em causa! Se a referida empresa deve ser devida e severamente responsabilizada pela grave ocorrência ambiental gerada, também as autoridades competentes para atenuar/minimizar os impactos ambientais devem ser 'chamadas à liça'.

Enquanto residente em Peniche, este fim de semana constatei que nada foi feito pelas autoridades competentes para o efeito. Contrariamente ao que já li e vi nos meios de comunicação social, a ocorrência está longe de estar circunscrita à sua origem. Conforme retratam as imagens recolhidas a partir da origem do problema, há um vasto conjunto de pedras repletas de nafta que continuam no local e cuja preia-mar ajuda a difundir por outras praias do Concelho.

Pelo menos no sábado, a nafta já havia chegado ao areal do Porto da Areia Norte (Papôa), que dista a cerca de 250 metros da praia do Abalo. A nafta encontrava-se prensada na areia e pronta a ser removida (disseram-me que andou um trator no terreno que iniciou o processo em causa). Contudo, nada foi feito enquanto a nafta se encontrava pronta a ser removida (estava tipo mosto), pelo que no domingo (ontem) o areal da Papôa estava completamente invadido por nafta que se encontrava totalmente dispersa pela praia – não foi preciso andar mais de 20 metros para ficar todo sujo.

A responsabilidade da Plastimar é inequívoca – foi reconhecida pelos seus representantes -, já a conivência e/ou negligência da empresa e das autoridades competentes na minimização do grave impacto ambiental inerente está por apurar. São muitas as questões por responder…

Neste sentido, há várias responsabilidades por apurar e, na medida do que me for possível, farei o que estiver ao meu alcance para denunciar o que aconteceu junto das instâncias próprias de forma que não se repita um crime ambiental desta latitude e cujos impactos ainda estão por conhecer.














Thursday, June 15, 2017

Porque a música não tem donos 'mainstream'....

Que o mundo da música é inúmeras vezes ingrato a quem ela se dedica com tanto afinco não é novidade... Em Peniche há múltiplos exemplos! Fica o registo do amigo Antonio Paulo Vitorino Ferrão (primo do Lara), nosso conterrâneo, que tá a milhares de quilómetros de nós. Espero que gostem...

https://soundcloud.com/tonio-montana-2/go



Thursday, May 18, 2017

We'll miss you Chris

I could write about your lyrics,
I could write about your voice,
I could write about you as an activist,
I could write about your role in the grunge scene,
I could write about you as a solo artist,
I could write about the 'bridges' you've been made between musicians,
But there's a special song that leaves me speechless.

RIP Chris Cornell

Sunday, April 30, 2017

Wild Tales (Relatos Selvagens)

O tempo na Terra gasta-se demasiado depressa, o que leva o pseudo-cinéfilo de outrora a estar demasiado tempo em órbita (talvez 360 em 365 dias do ano?) e só desça à Terra ocasionalmente. Ainda assim, quando o faço, aterro nos filmes independentes e, neste caso, não dei o tempo por mal empregue.




Tuesday, April 25, 2017

"E a liberdade é uma maluca" (que sabe quanto vale um beijo)

Abril, a 25 anos luz deste país,
O medo perdura numa liberdade mascarada,
Às vezes, quem mais clama por liberdade,
Reforça a sua maquilhagem.

O falso orgulho na ostentação dos cravos,
 À lapela ou na mão,
Teima em que as pétalas caiam sem se ver,
E de vermelho perpétuo da dor que noutros causaram.

Sejamos autênticos, porque é de autenticidade que se faz abril,
Sejamos conscientes, porque abril está por desenvolver (e nós ainda cá estamos),
Sejamos o que sejamos mas sejamos nós,
Nunca o que outros querem que sejamos.

Encarreguemo-nos nós do contributo para uma outra realidade e a liberdade perdurará.
Votos para que continuemos verdadeiros e consequentes quando gritamos em uníssono: 
“25 de abril sempre, fascismo nunca mais!”


                             (Documentário experimental no inconfundível estilo de Edgar Pêra)


Thursday, March 30, 2017

Galeano

Que o medo esteja longe,
Que a solidariedade perdure, 
Que a igualdade seja fraterna, 
Que a utopia nos guie,
Que as pessoas sejam humanas,



Wednesday, March 08, 2017

Dia da Internacional Mulher

Os festejos do dia de hoje são proporcionais à desigualdade existente na sociedade. Quando os festejos e celebrações deste dia passarem quase incógnitos(as), as mulheres estarão onde sempre mereciam ter estado.

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"Pelas tuas mãos medi o mundo  E na balança pura dos teus ombros  Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua." Tu, sempre tu, minha pr...