Monday, July 10, 2017

ATENTADO AMBIENTAL EM PENICHE!

Segundo notícia do jornal Público, ocorreu em Peniche (praia do Abalo) um derrame de três toneladas de nafta na passada quinta-feira, dia 6 de julho. Este autêntico atentado ambiental, proveniente da empresa Plastimar-indústria De Plásticos Penichense Lda, deve mobilizar-nos a todos porque é a saúde pública de quem frequenta aquelas praias (banhistas, pescadores, surfistas) que está em causa! Se a referida empresa deve ser devida e severamente responsabilizada pela grave ocorrência ambiental gerada, também as autoridades competentes para atenuar/minimizar os impactos ambientais devem ser 'chamadas à liça'.

Enquanto residente em Peniche, este fim de semana constatei que nada foi feito pelas autoridades competentes para o efeito. Contrariamente ao que já li e vi nos meios de comunicação social, a ocorrência está longe de estar circunscrita à sua origem. Conforme retratam as imagens recolhidas a partir da origem do problema, há um vasto conjunto de pedras repletas de nafta que continuam no local e cuja preia-mar ajuda a difundir por outras praias do Concelho.

Pelo menos no sábado, a nafta já havia chegado ao areal do Porto da Areia Norte (Papôa), que dista a cerca de 250 metros da praia do Abalo. A nafta encontrava-se prensada na areia e pronta a ser removida (disseram-me que andou um trator no terreno que iniciou o processo em causa). Contudo, nada foi feito enquanto a nafta se encontrava pronta a ser removida (estava tipo mosto), pelo que no domingo (ontem) o areal da Papôa estava completamente invadido por nafta que se encontrava totalmente dispersa pela praia – não foi preciso andar mais de 20 metros para ficar todo sujo.

A responsabilidade da Plastimar é inequívoca – foi reconhecida pelos seus representantes -, já a conivência e/ou negligência da empresa e das autoridades competentes na minimização do grave impacto ambiental inerente está por apurar. São muitas as questões por responder…

Neste sentido, há várias responsabilidades por apurar e, na medida do que me for possível, farei o que estiver ao meu alcance para denunciar o que aconteceu junto das instâncias próprias de forma que não se repita um crime ambiental desta latitude e cujos impactos ainda estão por conhecer.














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