Thursday, October 16, 2008

Eleições Presidenciais nos EUA em discussão no opinião pública da Sic Notícias com um idiota (ainda por cima bem falante!!)

Um programa que me deixou furioso no sofá e deu azo a um email de protesto para opiniaopublica@sic.pt Foi assim:

"Pese embora ser adepto confesso da SIC Notícias, por imperativos profissionais, raramente tenho oportunidade de seguir o programa opinião pública. Contudo, o dia de hoje foi excepção e pude assistir com alguma atenção às diversas opiniões que foram surgindo sobre a temática supracitada.

Observei também que o convidado a comentar a panóplia de opiniões que iam surgindo, se destacava, não pelo comentário, mas sim pela afirmação de ideais e convicções pessoais. Presumia que, na posição de analista/comentador no programa em causa, os profissionais convidados, apesar dos ideais ou tendências políticas que certamente terão, tivessem uma conduta mais idónea e consentânea com a essência do programa em causa. Trata-se, presumo eu, de ouvir os cidadãos e não de lhes vender algo - qual campanha político-partidária -, sob pena de desvirtuar a sua opinião pessoal sobre um qualquer tema.

Contrariamente ao vosso ilustre convidado -Bernardo Pires de Lima-, sou apartidário e foi no mínimo fastidioso observar o esforço da jornalista em contraditar interrogativamente a linha teimosamente seguida pelo vosso convidado com a manifestação clara de um rumo político.

Num debate ideológico decerto se justificaria o convite ao Dr. Bernardo Pires de Lima - embora não lhe reconheça competência alguma em matéria de índole económica face às asneiras que proferiu -, mas num programa com este formato será, certamente, de evitar.

Com os melhores cumprimentos,


Gonçalo Brás"

Wednesday, March 12, 2008

Partir

Mergulho em mim,
Parte do que fui, sou
Parte do que sou, sonhei
Parte do que sonho, retenho
Enfim... partes.

Saturday, March 08, 2008

Cegueira Selectiva

Comentário ao artigo redigido por Luísa Bessa no jornal de negócios de 7 de Março http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=312955

Dra Luísa Bessa então os professores têm uma "das profissões com maior reconhecimento da sociedade, ao nível dos médicos. Em todo o caso, bastante melhor do que jornalistas e políticos." Terão? Que reconhecimento será esse?

Realtivamente ao reconhecimento material, será que a sociedade reconhece materialmente o cargo de professor? Vejamos um exemplo concreto: um professor do ensino superior (Instituto Politécnico) em início de carreira aufere um rendimento mensal inferior ao de um técnico superior administrativo de 2ª classe em início de funções na mesma escola! Quando tal acontece a lógica de ensino está completamente subvertida. Quem gosta de ensinar deixa de o fazer pois as razões de índole motivacional para exercer a profissão são nulas!

A força motriz da escola está nos alunos e professores, não nos serviços administrativos inerentes! A nível material nem quero comparar com os exemplos que a Dra. Luísa enuncia: "médicos, jornalistas e políticos".

Reconhecimento Social? Nunca a profissão esteve tão sujeita a pressões que redundam na diminuição da autonomia de um docente no desenvolvimento do seu trabalho. Serão as referidas pressões benéficas? Certamente iremos viver num futuro próximo bem mais felizes com o sucesso escolar que a Dra Luísa apregoa e apresentaremos, no que à educação e formação diz respeito, resultados estatísticos junto de Bruxelas que suscitarão aplausos de todos.

Será esse incremento estatístico sinónimo de aprendizagem? Infelizmente não creio! Culpa? Para variar, dos professores claro está!!

Sunday, January 13, 2008

Um feliz 2008!!




A felicidade exige valentia.
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa

Friday, January 11, 2008

"Qualquer «dealer» de drogas duras tem mais credibilidade que o Estado português."




O Estado financia, tributa, produz e comercializa tabaco. Contudo, "movido pela nobre intenção de defender a saúde pública, decreta que quem fuma deve ser perseguido, denunciado e multado em todo o lado. Qualquer «dealer» de drogas duras tem mais credibilidade moral do que o Estado português. Nem os «dealers» de heroína perseguem os clientes nem o Governo da Arábia Saudita promove a venda de álcool aos fiéis a quem proíbe beber." Miguel Sousa Tavares no Expresso


Com todo este alarido, generalizado por todo o país devido à proibição de fumar nos espaços designados pela lei, começam a ser banais comentários ridículos e insultuosos para com os fumadores - "Olhe se faz favor, aqui não entram cães nem fumadores!". Contudo, para gaudio de uns e tristeza de outros, parece que aqui pela província tudo permanece na mesma...

Medo - Governo de Esquerda? Serei canhoto?

Escrevo porque tento não pensar sobre o tempo que hoje perdi ao ouvir as sábias palavras do nosso primeiro...O clima instalado hoje no nosso país é de medo - qual Al-Qaeda -, e porquê medo? Grave, grave é termos medo de nós próprios numa terra tão pequena quanto esta e esse facto, por si só, ser representativo da nossa pequenez.

O medo interno, o medo de existir como somos e como nos queremos afirmar, o medo de nos expressarmos, o medo de emitirmos uma opinião mais arrojada, o medo de dizermos o que realmente sentimos.Vivemos sob amarras que nos limitam não só a nós próprios como por inerência o desenvolvimento sustentado de um país.

Empreendedorismo, Competitividade, Responsabilidade social, Inovação. Palavras de vanguarda, palavras da moda direis vós... Tretas, balelas e mais balelas digo-vos eu! Enquanto houver medo de represálias ou por mero delito de opinião ou por diferenças de ser e de estar, as limitações são mais do que muitas e continuaremos a viver na mediocridade.

Soltemos amarras e deixemos fluir ao vento o que melhor há de todos nós. Enquanto as amarras persistirem e a bufaria por aí pairar, continuaremos no mesmo: "Epá é melhor deixar andar, senão..." "Não adianta nada e ainda me sujeito a....", "É melhor tar no meu canto.." - e assim caminha Portugal.Nem vale a pena aludir aos diversos casos que vieram a lume nestes últimos meses para observarmos que cada vez mais esse medo existe e a ampliação do mesmo afigura-se como objectivo mor do actual governo para, a seu bel prazer, fazer o que bem (não) pode e entende.

Escusando-me falar dos restantes casos, com especial enfoque nos que respeitam à Sra Directora da DREN, um há que me merece especial atenção - o novo estatuto dos jornalistas. Além de ser considerado por muitos um autêntico atropelo aos valores consagrados pelo 25 de Abril, o novo estatuto representa claramente a emergência de um Estado regulador em matéria vital onde a auto-regulação deveria continuar a prevalecer sob pena de, infelizmente, num futuro breve, a censura figurar de novo entre nós.

Tempo apenas para uma reflexão sobre o nosso primeiro (ou será dos últimos?). Nos mais diversos domínios Portugal não está bem mas o Sr José Sócrates, ou porque os índices de confiança são importantes para o desenvolvimento económico futuro ou por mero aproveitamento político-partidário, insiste em vender-nos a "banha da cobra" e em mentir-nos todos os dias através da sua hábil forma de falar. Apetece dizer: "Ó Zé mas estás a falar de Portugal ou da Alemanha?". E como a crítica não se faz apenas de aspectos negativos, tenho de parabenizar o nosso primeiro pela sua capacidade ao nível da propaganda e do marketing político-partidário. A propósito qual é a sua formação? Engenheiro? OOOOOps... é melhor parar por aqui, ainda sou demitido!

2 artigos interessantes em:http://www.ces.uc.pt/opiniao/ee/025.php

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300444

5º Dto - 2005

Apenas um lugar comum, ou algo mais de especial? Creio que personifica as 2 vertentes… Já lá não estava oficialmente desde 2003, no entanto nunca perdi o contacto desde então. Pouco mudou naquele sítio mágico, as pessoas que por lá passaram ficaram invariavelmente ligadas, existe uma relação muito próxima entre todos, uma relação de amizade muito forte – estou em crer que, como se de uma família se tratasse. Ali fica o lugar, vazio, pois claro, em contraste com a memória repleta de muitas alegrias, tristezas, (des)ilusões, que perpassam as muitas noitadas – escusado seria dizer – que no 5ºDto. se iniciaram. 

Somos um conjunto de irmãos que lidámos diariamente com as vitórias e derrotas inerentes à vida de cada um, e, em conjunto, ultrapassámos obstáculos, debatemos ideias e perspectivámos ideais. Muito temos em comum! Inevitavelmente, ditou a vida que nos separássemos apesar das inúmeras tentativas (infrutíferas) na procura de emprego, pondo de tal forma cobro às intenções que perspectivavam a continuação das nossas vidas naquele lugar comum. Estava na nossa hora!

 É tempo de outros usufruírem daquele lugar mágico, um local onde muito aprendemos e que nos ajudou a crescer e a sermos hoje inevitavelmente mais fortes. Oxalá os próximos contemplados tenham essa felicidade e dêem seguimento à mística e à boa aura do 5º Dto. Estou certo que sim, o 5º Dto. merece!
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"Pelas tuas mãos medi o mundo  E na balança pura dos teus ombros  Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua." Tu, sempre tu, minha pr...