Pleno.
Repleto.
Talvez… Vil.
No âmago da minha embriaguez musical mora um tema que teimo em não ouvir recorrentemente. O medo de transformar a magia em banalidade faz com que adie o privilégio de o ouvir durante anos. Sobrevivo. Aprendo a viver com a sua ausência na certeza de que, quando o voltar a ouvir, sentirei, de novo, aquele arrepio.
Os metros de decibéis – muitos! – confundem-se com o espaço e preenchem-me a mente. À medida que sacio a saudade, com a repetição do tema vezes sem conta, a magia emerge. Percorre-me de fio a pavio.
No âmago da minha embriaguez musical mora um tema que teimo em não ouvir recorrentemente. O medo de transformar a magia em banalidade faz com que adie o privilégio de o ouvir durante anos. Sobrevivo. Aprendo a viver com a sua ausência na certeza de que, quando o voltar a ouvir, sentirei, de novo, aquele arrepio.
Os metros de decibéis – muitos! – confundem-se com o espaço e preenchem-me a mente. À medida que sacio a saudade, com a repetição do tema vezes sem conta, a magia emerge. Percorre-me de fio a pavio.
Entretanto, dou-me conta que também os objetos parecem gostar. Até as letras, que por ora escrevo, saem naturalmente risonhas. O momento é sublime. Regozijo-me com o último pulsar e ambiciono que este pequeno prazer perdure. Porque são estes pequenos nadas que me oxigenam a mente, espero-te daqui a seis meses, talvez um ano, na esperança que a subtileza do momento se repita.
Obrigado Michael Nyman!
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