
Tuesday, March 25, 2008
Tuesday, March 18, 2008
Wednesday, March 12, 2008
Partir
Mergulho em mim,
Parte do que fui, sou
Parte do que sou, sonhei
Parte do que sonho, retenho
Enfim... partes.
Parte do que fui, sou
Parte do que sou, sonhei
Parte do que sonho, retenho
Enfim... partes.
Saturday, March 08, 2008
Cegueira Selectiva
Comentário ao artigo redigido por Luísa Bessa no jornal de negócios de 7 de Março http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=312955
Dra Luísa Bessa então os professores têm uma "das profissões com maior reconhecimento da sociedade, ao nível dos médicos. Em todo o caso, bastante melhor do que jornalistas e políticos." Terão? Que reconhecimento será esse?
Realtivamente ao reconhecimento material, será que a sociedade reconhece materialmente o cargo de professor? Vejamos um exemplo concreto: um professor do ensino superior (Instituto Politécnico) em início de carreira aufere um rendimento mensal inferior ao de um técnico superior administrativo de 2ª classe em início de funções na mesma escola! Quando tal acontece a lógica de ensino está completamente subvertida. Quem gosta de ensinar deixa de o fazer pois as razões de índole motivacional para exercer a profissão são nulas!
A força motriz da escola está nos alunos e professores, não nos serviços administrativos inerentes! A nível material nem quero comparar com os exemplos que a Dra. Luísa enuncia: "médicos, jornalistas e políticos".
Reconhecimento Social? Nunca a profissão esteve tão sujeita a pressões que redundam na diminuição da autonomia de um docente no desenvolvimento do seu trabalho. Serão as referidas pressões benéficas? Certamente iremos viver num futuro próximo bem mais felizes com o sucesso escolar que a Dra Luísa apregoa e apresentaremos, no que à educação e formação diz respeito, resultados estatísticos junto de Bruxelas que suscitarão aplausos de todos.
Será esse incremento estatístico sinónimo de aprendizagem? Infelizmente não creio! Culpa? Para variar, dos professores claro está!!
Dra Luísa Bessa então os professores têm uma "das profissões com maior reconhecimento da sociedade, ao nível dos médicos. Em todo o caso, bastante melhor do que jornalistas e políticos." Terão? Que reconhecimento será esse?
Realtivamente ao reconhecimento material, será que a sociedade reconhece materialmente o cargo de professor? Vejamos um exemplo concreto: um professor do ensino superior (Instituto Politécnico) em início de carreira aufere um rendimento mensal inferior ao de um técnico superior administrativo de 2ª classe em início de funções na mesma escola! Quando tal acontece a lógica de ensino está completamente subvertida. Quem gosta de ensinar deixa de o fazer pois as razões de índole motivacional para exercer a profissão são nulas!
A força motriz da escola está nos alunos e professores, não nos serviços administrativos inerentes! A nível material nem quero comparar com os exemplos que a Dra. Luísa enuncia: "médicos, jornalistas e políticos".
Reconhecimento Social? Nunca a profissão esteve tão sujeita a pressões que redundam na diminuição da autonomia de um docente no desenvolvimento do seu trabalho. Serão as referidas pressões benéficas? Certamente iremos viver num futuro próximo bem mais felizes com o sucesso escolar que a Dra Luísa apregoa e apresentaremos, no que à educação e formação diz respeito, resultados estatísticos junto de Bruxelas que suscitarão aplausos de todos.
Será esse incremento estatístico sinónimo de aprendizagem? Infelizmente não creio! Culpa? Para variar, dos professores claro está!!
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